Outubro Rosa: Conscientização agora e sempre!
Muito mais que utilizar o laço rosa na roupa e manter um discurso positivo, a campanha Outubro Rosa deve servir para conscientização permanente, de homens e mulheres! Criada no início da década de 90, a ação tem com o objetivo compartilhar informações e promover a orientação sobre o câncer de mama, o acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento, contribuindo assim para a redução da mortalidade. No Brasil, desde 2010 o Instituto Nacional de Combate ao Câncer (INCA) participa do movimento apoiando e realizando ações e debates sobre o tema. Por isso, precisamos ter informações corretas para cuidarmos das nossas irmãs, mães, tias, amigas, primas e, principalmente, de nós mesmas!
Sobre o câncer de mama
É o tipo mais diagnosticado em mulheres no mundo, com mais de 2,3 milhões de casos novos estimados para o ano de 2020. Para o Brasil, a estimativa para 2021 é para 61,61 casos a cada 100 mil mulheres, ocupando a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil. O Sul e o Sudeste estão entre os estados com maiores taxas da doença.
Principais sintomas suspeitos
- caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor;
- pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja,
- alterações no bico do peito (mamilo)
- saída espontânea de líquido de um dos mamilos.
- também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).
Fatores que podem influenciar no surgimento da doença
Comportamentais/Ambientais
- Obesidade e sobrepeso, após a menopausa
- Atividade física insuficiente (menos de 150 minutos de atividade física moderada por semana)
- Consumo de bebida alcoólica
- Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X, tomografia computadorizada, mamografia etc.)
- História de tratamento prévio com radioterapia no tórax
Aspectos da vida reprodutiva/hormonais
- Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos
- Não ter filhos
- Primeira gravidez após os 30 anos
- Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos
- Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona)
- Ter feito terapia de reposição hormonal (estrogênio-progesterona), principalmente por mais de cinco anos
Hereditários/Genéticos
- Histórico familiar de câncer de ovário; de câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 50 anos; e caso de câncer de mama em homem
- Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.
- A mulher que possui esses fatores genéticos tem risco elevado para câncer de mama.